O setor de tecnologia muda tudo o tempo todo. Perfis analistas, especialistas e futuros líderes precisam de adaptações rápidas. Mas quando o objetivo é crescer em soft skills e avançar na carreira, surge o dilema: buscar mentoria externa ou investir em programas internos de desenvolvimento de liderança? Nada é tão simples. Ambos prometem evolução, mas abordam trajetórias distintas, especialmente diante de desafios complexos da área técnica.
Nem sempre o caminho mais óbvio é o que mais transforma.
O cenário do desenvolvimento na tecnologia
A área de TI sofre com déficit de profissionais e falta de diversidade, como destacado por especialistas do setor. Crescer neste ambiente exige diferenciar-se e aprimorar a capacidade de comunicação, liderança, inteligência emocional e networking. Mas como trilhar esse caminho?
De um lado, iniciativas internas solidificam cultura e talentos. Do outro, a mentoria externa, oferecida por especialistas e projetos como a Mentor de Gente, traz repertório de fora e provoca novas reflexões.
Mentoria externa: uma nova lente
Mentores externos entram como catalisadores. Sua experiência vem de outros mercados, trajetórias, empresas e até culturas. Isso oferece novas lentes – e até uma desconstrução de ideias cristalizadas pelo ambiente corporativo.
- Visão imparcial e neutra em relação às políticas internas
- Troca com profissionais que já venceram desafios parecidos fora daquele nicho
- Ponto de apoio emocional e psicológico seguro para falar sobre carreira e dúvidas comportamentais
- Contato com tendências, métodos e soluções que vão além da bolha da empresa
- Possibilidade de personalizar a jornada conforme os objetivos – trilhas, sessões individuais, fóruns, etc.
Um bônus: segundo matéria sobre mentoria reversa, programas externos têm favorecido a inclusão e fortalecido o olhar das lideranças para diversidade, gerando resultados visíveis nos produtos, processos e clima organizacional.
Mas não se iluda pensando que é receita mágica. Mentores externos precisam de contexto e abertura para adaptar sugestões. E, sem envolvimento e patrocínio da liderança interna, a aplicação dos aprendizados esbarra em barreiras reais.
Desenvolvimento interno: raízes, cultura e continuidade
Programas internos de desenvolvimento crescem ano após ano. Empresas do ramo de tecnologia, por exemplo, criam trilhas para formar lideranças, treinam soft skills, promovem rodas de conversa e ciclos de feedback.

Essas práticas geram conexões profundas, ajudam a moldar a cultura e aceleram o alinhamento às estratégias da organização. Há continuidade, acompanhamento direto do progresso e reconhecimento das necessidades específicas do contexto. Por meio de iniciativas internas, existe clareza dos valores, desafios e do que é esperado de cada colaborador.
- Aproxima líderes e talentos de uma mesma estrutura
- Fortalece vínculos de confiança, reconhecimento e propósito
- Permite identificação rápida de gaps e direcionamentos personalizados
- Facilita implementação de ações imediatas e acompanhamento dos resultados
- Menor investimento financeiro imediato, aproveitando know-how interno
Parece o cenário perfeito. Mas nem tudo são flores. O desenvolvimento interno pode sofrer de alguns vícios: olhar viciado, reforço de limitações e restrições políticas, pouca exposição a tendências externas e, às vezes, foco excessivo nas metas de curto prazo.
Quando cada um faz mais sentido?
Talvez o segredo não seja escolher um lado e ignorar o outro. Depende do momento, perfil e do desafio da empresa – e do profissional também. Por exemplo:
- Problemas comportamentais persistentes? Mentoria externa impulsiona a autoconfiança com propostas personalizadas.
- Busca por alinhamento cultural e crescimento coletivo? Trilhas e programas internos favorecem identificação e pertencimento.
- Desenvolvimento de inovação e criatividade? Referências externas oxigenam ideias, como reforçam especialistas da FGV sobre inovação e pessoas.
- Plano de sucessão e retenção? O crescimento interno mostra ao time que há oportunidades concretas, como vemos em cases sobre transformação de programador à líder (confira um exemplo aqui).
Agora, se a empresa realmente for aberta a construir de forma colaborativa, integrar ambas as frentes resulta em crescimento mais acelerado e sustentável. Alguém que recebe insights externos e tem espaço interno para testar, errar, adaptar e evoluir vai mais longe – e mais rápido.
As melhores soluções vêm do cruzamento entre o novo e o conhecido.
Como elas podem se complementar?
A prática da mentoria externa, como a desenvolvida na Mentor de Gente, possibilita um olhar amplo sobre diferentes desafios de carreira, quebra de crenças limitantes e situações que nem sempre se resolvem do lado de dentro. Ao mesmo tempo, o desenvolvimento interno proporciona ambiente seguro para testar novas habilidades, criar alianças e alcançar avanços reais no dia-a-dia do trabalho.
Já é claro para muitas empresas que a integração entre universidade e setor privado é desafio para consolidação de conhecimento inovador, como mostra a matéria sobre integração entre academia e mercado. Dessa forma, estímulos externos favorecem o crescimento não apenas individual, mas também coletivo. E do outro lado, a troca entre colaboradores e especialistas internos fortalece o pertencimento e solidifica resultados.
Em segmentos onde a pressão por inovação, sustentabilidade e inclusão é cada vez maior, o casamento entre os dois formatos potencializa entregas, criatividade e propósito, citando ainda cases de colaboração entre pequenas e grandes empresas para acelerar práticas sustentáveis (veja aqui).
Retorno percebido: sinais de sucesso
Métricas são importantes, mas quando o assunto é desenvolvimento humano, sinais subjetivos também importam. Retorno percebido aparece assim:
- Mais autonomia e protagonismo em projetos
- Combinação entre autoconfiança, flexibilidade e boa escuta
- Aumento do engajamento e melhoria no clima do time
- Reconhecimento por resultados além do esperado
- Expansão do networking dentro e fora da empresa
É curioso. Às vezes, o maior efeito é o tal efeito dominó, onde pequenas mudanças de comportamento desencadeiam avanços em toda a equipe. Para entender melhor como isso acontece, vale conferir artigos como o efeito dominó que transforma vidas e o efeito dominó da transformação pessoal.
Lembre-se do que realmente conta
Quem nunca se pegou em dúvida sobre qual caminho seguir? Cuidado para não se apegar apenas a métodos, certificados ou fórmulas. O que mais conta é a coragem de buscar o próximo passo, a disposição para ouvir, experimentar, sair da zona de conforto e testar algo novo – até duvidar das próprias certezas.
É a evolução das pessoas que impulsiona qualquer inovação.
Se você busca referências sobre a importância da mentoria em carreiras de tecnologia, encontrará reflexões valiosas que apoiam esse crescimento. E lembre-se: evolução em soft skills sempre será uma ponte para novas oportunidades, destaque e protagonismo.

Conclusão
Não é preciso escolher entre mentoria externa ou desenvolvimento interno. O maior resultado surge do equilíbrio: buscar novas referências fora, mas agir no cotidiano com suporte de quem entende a cultura e o contexto. Profissionais e empresas que unem esses caminhos aceleram crescimento, inovação e satisfação.
Se o seu objetivo for desbloquear todo seu potencial, trilhar essa jornada pode ser mais simples do que parece. Conheça as soluções da Mentor de Gente em mentorias, cursos, trilhas e conteúdos – e transforme sua trajetória na tecnologia.
Perguntas frequentes
O que é mentoria externa?
Mentoria externa é o acompanhamento realizado por um profissional de fora da empresa, geralmente especialista em desenvolvimento de carreira e soft skills. Esse mentor traz vivências de outros contextos, diferentes pontos de vista e experiências variadas. O objetivo é ajudar o mentorado a enxergar oportunidades, superar desafios comportamentais e acelerar sua evolução, como fazem projetos como a Mentor de Gente.
Como funciona o desenvolvimento interno?
O desenvolvimento interno acontece dentro da própria empresa e envolve trilhas de capacitação, rodas de conversa, workshops, feedbacks e treinamentos voltados ao crescimento dos colaboradores. Os líderes e especialistas internos compartilham conhecimentos, práticas e valores alinhados à cultura da organização, oferecendo oportunidades contínuas para quem deseja se desenvolver profissionalmente.
Qual opção traz mais resultados?
Cada uma traz benefícios diferentes! A mentoria externa amplia repertório, traz novas práticas e desafia a zona de conforto. O desenvolvimento interno fortalece vínculos, cultura e implementação de ações rápidas no dia a dia. O maior resultado aparece quando as duas estratégias se complementam.
Quanto custa uma mentoria externa?
Os valores podem variar muito, dependendo do formato, duração e do mentor escolhido. Há programas de sessões avulsas, pacotes mensais e até trilhas personalizadas. Geralmente, os custos refletem o nível de personalização, experiência do mentor e objetivos da jornada. Empresas como a Mentor de Gente buscam ajustar formatos às necessidades de cada cliente, tornando acessível para diferentes perfis.
Vale a pena investir em desenvolvimento interno?
Sim, investir em desenvolvimento interno fortalece a cultura, aumenta o engajamento, retém talentos e melhora o desempenho coletivo. Mas, para obter resultados ainda mais robustos, é interessante buscar referência fora, integrar tendências e ações inovadoras ao cotidiano. O equilíbrio entre os dois caminhos é o que gera mais evolução e protagonismo na carreira.



